Sábado, 26 de Julho de 2025
Nesta sexta-feira, 25 de julho, é celebrado o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. A data é marcada pela resistência, ancestralidade e força das mulheres negras na luta contra o racismo, o sexismo e todas as formas de discriminação.
A origem da celebração vem de 1992, quando foi realizado o Primeiro Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, na República Dominicana. Essa iniciativa foi um marco histórico de articulação e reconhecimento internacional, e desde então, o dia 25 de julho se tornou um marco de união, mobilização e visibilidade.
No Brasil, o Festival Latinidades, que marca a sua 18ª edição, celebra a data com uma programação especial até sábado, em Brasília. A curadora da exposição Alumbramento, Nathalia Grilo, ressalta a importância do evento na valorização do protagonismo negro.
Para a pesquisadora Eliane Barbosa, o 25 de julho é um dia de reconhecimento da presença e da contribuição das mulheres negras na construção da sociedade.
A diretora do Instituto Afrolatinas, Jaqueline Fernandes, destaca que o Latinidades traz à tona a necessidade de enfrentamento das estruturas de desigualdade que ainda afetam profundamente a sociedade brasileira.
No Brasil, o 25 de julho também é reconhecido como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, instituído por lei em 2014. Celebrar o 25 de julho é, portanto, valorizar a história de mulheres como Tereza de Benguela e tantas outras que lutaram e seguem lutando por direitos, igualdade e visibilidade.